Como Deus é bom, né? E que bom que as misericórdias dele se renovam nas nossas vidas todas as manhãs. É só pela graça e pela misericórdia do Senhor que nós estamos aqui. Porque quando nós colocamos na balança tudo aquilo de bom que o Senhor nos deu, o prato vai lá embaixo, né? E nada daquilo que nós recebemos de bom se compara com aquilo que nós teremos na eternidade.
O coração do sábio é mestre de sua boca e aumenta a persuasão de seus lábios.
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A palavra do Senhor nos ensina que a boca fala daquilo que o coração está cheio. Jesus disse isso, está lá em Mateus 12, 34. A boca fala daquilo que o coração está cheio. Por isso eu fiz essa relação do coração da mulher sábia e daquilo que nós falamos. Porque se nós queremos ser sábios, nós temos que ter controle da nossa língua.
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A mulher sábia, ela entende que só deve falar alguma coisa quando as suas palavras forem mais valiosas do que o seu silêncio. E aí nós aprendemos o valor e a preciosidade do silêncio.
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A razão de nós sabermos o valor do nosso silêncio, a mulher sabe, ela sabe, o valor do silêncio é simples. Porque as nossas palavras, elas têm poder para construir, mas elas têm poder para destruir também. Elas podem gerar paz, concórdia, conforto, consolo, mas ela também pode gerar ódio, ressentimento, angústia, tristeza.
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A palavra do Senhor diz que a mulher tola, ela destrói a sua casa com as próprias mãos.
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Nós não podemos nos esquecer do que está escrito lá em Provérbios 17, 28, que diz assim, até o estuto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios por sábio.
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O coração da mulher sábia é mestre da sua boca. A mulher sábia, ela entende que o silêncio é valioso, e, sobretudo, quando estamos numa situação difícil, quando é preciso... Preciso mais ouvir do que falar, mais pensar do que agir, mais meditar do que correr.
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Tanto a palavra quanto o silêncio revelam aquilo que nós temos dentro de nós. Porque, afinal de contas, nós literalizamos aquilo que tem no nosso coração.
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Se nós não soubermos ouvir com paciência, se não nos dispormos a ouvir o nosso irmão, ouvir o nosso próximo, nós corremos o risco de rotular rapidamente uma pessoa sem conhecimento de causa, sem saber se determinada palavra, que às vezes foi até um pouco ácida ou áspera, que a pessoa diz, define quem ela é.
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É difícil a gente refrear a nossa língua. É muito difícil. A mulher sabe. Ela entende que as palavras são mais poderosas que canhões. Elas provocam resoluções, conversões, mudanças. Quando nós nos dispomos a falar do amor do Senhor. O que sai da nossa boca traz bênção.
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A mulher sábia, ela entende que as palavras devem sempre ser boas, devem gerar bem-estar e edificação da alma, o consolo do coração, a correção necessária com caridade, com amor. Porque nós devemos exortar também, mas até para exortar, nós devemos saber fazer isso com amor. Se não for para ser assim, é melhor se calar.
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Paulo, ele tem um ensinamento sobre quando usar a preciosidade desse dom, o dom de falar, que Deus nos deu, que está lá em Efésios 4, 29, diz assim, Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente o que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem.
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Nós erramos muito com nossas palavras, mas por quê? Porque nós somos orgulhosos, nós queremos ter palavra. Palavra? Num momento, gente, eu tenho esse defeito terrível, não deixo as pessoas falarem. As pessoas querem falar comigo, eu interrompo, eu quero falar mais, é difícil.
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Outras vezes nós erramos porque nós pronunciamos essas palavras com sangue quente, no calor da situação, nós não esperamos a ira se dissipar e acalmar. Tá. e nós proferimos uma palavra que vai ferir, que vai machucar e que certamente nós vamos nos arrepender de ter falado. Nessa hora, a grandeza de alma está em se calar, em conter a fúria, em dominar o ego ferido e buscar a fortaleza no silêncio.
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A mulher sabe, ela entende que deve falar com sinceridade, reagir com bom senso e sem exaltação e sem raiva e expressar sua opinião com cautela. Depois de entender bem o que está sendo discutido. E eu vou acrescentar, se for pedido, opinião.
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O coração da mulher sábia é mestre de sua boca. A mulher sábia fala quando os outros já não têm mais o que dizer. Olha que honra, né? Quando já se esgotaram os argumentos, quando já ninguém tem mais nada do que dizer a respeito do assunto. Aí é a vez da mulher sábia falar com o coração manso, com o brandor, com a experiência, mas principalmente com o direcionamento de Deus.
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O salmista, ele disse, guardei a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti. Provérbios 4, 3 diz assim, sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração. Por quê? eu vou te dizer, eu vou te dizer... porque dele procedem as fontes da vida. Dele procedem as fontes da vida. Gente, vocês perceberam que não está na boca? Está no coração.
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O Jesus disse que a boca fala daquilo que o coração está cheio. Do coração provém os bons e os maus desígnios. O coração é fonte de vida. Se uma pessoa tem coisa ruim no coração, ela vai falar de coisa ruim. Se tem coisa boa, ela vai falar de coisa boa. Então, não é a língua. É o coração. Por isso que é o coração da mulher sábia. E não a língua.
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A mulher sábia busca respostas em Deus. Deus, quando Ele fala conosco, Ele não fala no meio da tormenta. Ele não fala no meio da tempestade. Ele não fala no meio do estrondo, do trovão. Onde que Ele fala conosco? Na brisa suave. Ele nos fala através do silêncio.
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Hebreus 4 ,12 diz, porque a palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante do que qualquer espada de dois gumes e penetra até o ponto de dividir a alma e espírito, juntas e medulas e é apta para discernir os pensamentos e os propósitos do coração. Olha o coração aí de novo.
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Que o Senhor possa fazer de nós. Glórias com o coração sábio, com o coração que seja voltado para as coisas do Senhor. E que isso venha refletir no nosso modo de falar. Que em nome de Jesus que eu venha aprender a me calar. Quem sabe assim eu não me passo por sábia. Mesmo sendo estuta às vezes.
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