Day 1: A autoridade de Cristo como base inabalável da missão
A missão cristã não depende da nossa capacidade, preparo ou posição, mas da autoridade que Jesus Cristo nos concede. Essa autoridade é o fundamento que sustenta cada passo no chamado missionário, mesmo quando nos sentimos fracos ou despreparados. O que realmente importa é a obediência à vontade de Deus, pois é nela que encontramos a capacitação divina para cumprir o propósito que Ele nos confiou. Reconhecer que não estamos sozinhos e que o Senhor nos envia com poder transforma o medo e a insegurança em confiança e coragem para avançar. Valorizar essa autoridade nos ajuda a entender que a missão é um ato de dependência e fé, não de esforço humano isolado. É a autoridade de Cristo que nos fortalece e nos mantém firmes, mesmo diante das dificuldades e dúvidas. [20:55]
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mateus 28:18-19)
Reflexão: Qual é uma área da sua vida onde você tem tentado agir por suas próprias forças em vez de se apoiar na autoridade de Cristo? Como você pode entregar essa área a Ele hoje para ser fortalecido?
Day 2: A missão que transforma crenças, comportamentos e visão de mundo
A verdadeira missão vai além da simples transmissão de informações; ela busca a transformação integral da pessoa pelo Evangelho. O discipulado bíblico tem como centro Cristo e não métodos, líderes ou instituições humanas. Essa transformação abrange crenças, atitudes e a cosmovisão, provocando mudanças profundas e duradouras que ultrapassam barreiras culturais e sociais. O Evangelho é capaz de impactar todas as dimensões da vida, gerando frutos genuínos e evitando uma fé superficial ou legalista. Entender a missão como um processo de transformação integral nos desafia a investir em relacionamentos e no ensino que conduzem a uma mudança real, que reflete o caráter de Cristo em cada aspecto da vida. [28:00]
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)
Reflexão: Que crença ou comportamento em sua vida precisa ser transformado pelo Evangelho? Que passo prático você pode dar hoje para permitir que Cristo renove sua mente e coração?
Day 3: Doutrina sólida como sustentação diária da fé
A convicção profunda na Palavra de Deus é o que mantém o missionário no campo, o pastor no pastoreio e o cristão fiel em sua caminhada. Doutrina não é apenas acumular conhecimento, mas compreender e aplicar diariamente os ensinamentos bíblicos. Essa base sólida torna a fé robusta diante das adversidades, fortalecendo a perseverança e a integridade espiritual. Sem essa fundação, a caminhada cristã pode se tornar frágil e vulnerável às dúvidas e ao desânimo. Investir no estudo e na prática da doutrina bíblica é essencial para que a fé não seja apenas um sentimento passageiro, mas uma força constante que sustenta a vida e a missão. [35:19]
“Retende o modelo das sãs palavras que de mim ouviste, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 1:13)
Reflexão: De que maneira você tem buscado aprofundar sua compreensão e aplicação da doutrina bíblica? Que hábito você pode cultivar para fortalecer sua fé diariamente?
Day 4: A presença constante de Cristo como segurança na missão
Jesus não promete uma caminhada sem dificuldades, mas assegura Sua presença todos os dias, até o fim dos tempos. Essa presença constante é a fonte de força e sustento em meio aos desafios, alegrias e tristezas da missão e da vida cristã. Saber que o Rei dos Reis caminha conosco em cada etapa traz segurança e esperança, mesmo quando as circunstâncias parecem adversas. Descansar na fidelidade de Cristo é fundamental para perseverar, pois Ele é o companheiro fiel que nunca nos abandona, fortalecendo-nos para cumprir o chamado que nos foi dado. [42:23]
“E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século.” (Mateus 28:20b)
Reflexão: Em que momento recente você sentiu a ausência de Deus? Como pode hoje abrir seu coração para reconhecer e descansar na presença constante de Cristo?
Day 5: Valorizar a Palavra de Deus reordena nossas prioridades
O fácil acesso à Bíblia pode nos tornar insensíveis ao seu valor, enquanto muitos povos caminham dias para ter um único versículo. Reconhecer o valor inestimável da Palavra de Deus nos chama a reordenar nossas prioridades, investindo tempo e recursos no que é eterno e não nas futilidades passageiras. A Palavra deve ser nosso maior tesouro, guiando nossa vida, missão e devoção diária. Essa valorização nos desafia a cultivar um amor genuíno pela Escritura, aprendendo com o zelo de igrejas que têm pouco material bíblico, mas grande reverência pela Palavra. Assim, somos inspirados a viver uma fé profunda e comprometida. [05:39]
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105)
Reflexão: Que mudanças práticas você pode fazer para valorizar mais a Palavra de Deus em sua rotina diária? Como pode demonstrar esse valor em sua comunidade e família?
Sermon Summary
Hoje compartilhei com vocês um pouco da caminhada missionária entre povos indígenas do Amazonas e também entre o povo Concomba, na África, destacando como Deus tem agido de forma poderosa na expansão do Seu Reino. Vimos o valor inestimável da Palavra de Deus, especialmente quando lembramos que há milhares de línguas no mundo sem sequer um versículo bíblico traduzido. Relatei histórias de igrejas indígenas que, mesmo com pouquíssimas páginas da Bíblia, demonstram zelo e amor pela Escritura, nos desafiando a valorizar o acesso que temos à Palavra em nossa própria língua.
Refletimos juntos sobre os fundamentos da missão, a partir de Mateus 28:16-20, onde Jesus nos entrega a Grande Comissão. Jesus repete quatro vezes a palavra “todo/toda”, revelando os quatro fundamentos essenciais para a missão: toda autoridade, todas as nações, todas as coisas, todos os dias. O primeiro fundamento é a autoridade de Cristo, que nos envia e nos capacita. Não é nossa força, preparo ou habilidade que nos sustenta, mas a autoridade do Senhor. Compartilhei experiências pessoais e de outros irmãos que, mesmo em fraqueza ou despreparo, foram fortalecidos por Deus ao fazerem Sua vontade.
O segundo fundamento é a transformação, pois a missão não é apenas transmitir informações, mas ver vidas sendo transformadas pelo Evangelho. O discipulado genuíno centraliza Cristo, não métodos, líderes ou instituições. O Evangelho transforma crenças, comportamentos e cosmovisão, e precisamos evitar o risco de uma fé superficial, legalista ou infrutífera.
O terceiro fundamento é a doutrina: ensinar a guardar tudo o que Jesus ordenou. A convicção profunda na Palavra de Deus é o que sustenta o missionário, o pastor e cada cristão em sua caminhada. Doutrina não é apenas conhecimento, mas compreensão e aplicação diária dos temas bíblicos.
Por fim, o quarto fundamento é a segurança da presença de Cristo: “E eis que estou convosco todos os dias”. Sem essa promessa, a missão seria impossível. Jesus não promete facilidade, mas Sua presença constante, que nos fortalece em cada desafio, alegria ou tristeza. Que possamos reordenar nossas prioridades, valorizar a Palavra, viver a missão e descansar na presença fiel do nosso Senhor.
Key Takeaways
1. A autoridade de Cristo é o alicerce da missão. Não é nossa capacidade, preparo ou posição que nos habilita a servir, mas a autoridade que recebemos de Jesus. Ele nos envia e nos fortalece à medida que caminhamos em obediência, mesmo quando nos sentimos fracos ou despreparados. O que importa não é se somos capazes, mas se estamos fazendo a vontade de Deus, pois é nessa obediência que Ele nos capacita. [20:55]
2. A missão verdadeira gera transformação integral. O discipulado bíblico não se limita a transmitir informações ou formar seguidores de líderes humanos, mas visa formar discípulos de Jesus, que experimentam transformação em suas crenças, comportamentos e visão de mundo. O Evangelho é supracultural, multicultural, intercultural, cultural, transcultural e contracultural, sempre provocando mudança genuína e profunda. [28:00]
3. Doutrina sólida sustenta a caminhada cristã. O que mantém o missionário no campo, o pastor no pastoreio e o cristão fiel não é o apoio financeiro ou institucional, mas a convicção profunda na Palavra de Deus. Doutrina é compreender os temas bíblicos como são explicados na Escritura e aplicá-los na vida diária, tornando a fé robusta diante das adversidades e desafios. [35:19]
4. A presença de Cristo é nossa segurança constante. Jesus não promete ausência de dificuldades, mas garante Sua presença todos os dias, até a consumação dos séculos. Não há momento em que estejamos sozinhos; o Rei dos Reis caminha conosco em cada etapa, fortalecendo-nos e sustentando-nos, seja em tempos de alegria ou de luta. [42:23]
5. Valorizar a Palavra de Deus transforma prioridades. O acesso fácil à Bíblia pode nos tornar insensíveis ao seu valor, enquanto há povos que caminham dias por um versículo. Somos chamados a reordenar nossas prioridades, investindo tempo e recursos no que é eterno, e não em futilidades. Que a Palavra seja nosso maior tesouro, guiando nossa vida, missão e devoção. [05:39]
Hoje somos um pouco mais de 50 missionários, trabalhando em 17 etnias indígenas espalhadas ali pelo estado do Amazonas, e eu falei hoje pela manhã, nós estamos vivendo um momento muito especial, muito alegre, em que as igrejas indígenas estão se fortalecendo na palavra de Deus, e nós já vemos algumas igrejas indígenas sendo lideradas pelos próprios indígenas, e é o sonho de todo missionário. Eu até citei um dos casos, do casal que hoje lidera a equipe Amanagé, que é o Cássio e a Elisângela Silva, eles se juntaram a nós em 2006, e começaram a trabalhar com uma etnia, que é a etnia dos Irupide, na região do Alto Rio Negro, e eles trabalharam aprendendo a língua, grafando a língua, fizeram o dicionário ali da língua Irupide, foram pioneiros, esbravadores naquela região, e ali começaram a pregar o Evangelho, traduziram parte da palavra de Deus para poderem evangelizar a etnia Irupide, e depois ali de quase 10 anos de trabalho, Deus derrama a graça, e no ano retrasado, os primeiros Irupide, eles começaram a se converter ao Senhor Jesus, no ano passado nasceu a igreja, no meio daquela etnia, e nesse ano, eles estão fazendo a primeira conferência missionária naquela igreja, então o negócio aí caminhou em sequência, o povo se convertendo, a igreja nascendo, e logo depois também a conferência missionária, graças a Deus por isso, nós temos visto a mão de Deus em tantos lugares, em tantas etnias, entre os indígenas brasileiros, e eu citei aqui no culto e repito, que há porém ainda um grande desafio, 99 tribos indígenas brasileiras sem a presença de nenhum missionário, não apenas não a presença da igreja de Cristo, de cristãos, mas não a presença de nenhum missionário com a intenção de... [00:00:20]
Eu queria aproveitar também a oportunidade e pedir que a igreja possa orar conosco por um projeto missionário muito especial em nosso coração, que é a tradução do Antigo Testamento para a língua limonpelo, falada pelo povo Concomba de Gana, com o qual nós trabalhamos durante nove anos, antes de trabalharmos na região amazônica, nós trabalhamos traduzindo o Novo Testamento, em 2004 o Novo Testamento foi publicado, inclusive publicado aqui no Brasil, a casa editora prelisteriana, nós levamos ali os exemplares para o povo Concomba, tivemos ali em outubro de 2004, um culto muito especial, mais de mil Concomba de diversas igrejas, embaixo de umas mangueiras, umas árvores frondosas, louvando a Deus pela chegada ali da Bíblia, do Novo Testamento, mas no final daquele momento especial, os presbíteros Concombas me chamaram e perguntaram, e o Antigo Testamento? Como podemos agora ter o Antigo Testamento em nossa língua? E eu falei, nós estamos agora trabalhando na Amazônia, o Antigo Testamento demanda três vezes mais tempo e mais trabalho de tradução do que o Novo Testamento, nós não podemos infelizmente nos envolver com esse projeto, isso em 2004, eles disseram, bem não há outros tradutores, então nós vamos treinar o nosso próprio povo, escolheram quatro rapazes, bem novinhos, mas rapazes crentes do Senhor Jesus, enviaram para a capital, que é Acra, a capital do país, e ali os rapazes foram sustentados pela igreja Concomba Africana durante dez anos, aprenderam inglês, fizeram curso completo de teologia, e fizeram curso completo de tradução e tradução bíblica, no Natal de 2015, eu estava dando treinamento na Guiné -Bissau, também naquela região da África, e eu recebi um recado, agora eles estão modernos, foi pelo WhatsApp, enviaram lá um recado pelo WhatsApp, dizendo, venha rapidamente que nós estamos aqui precisando conversar, eu pensei que era algum problema no meio da igreja, cheguei até lá, e para a nossa alegria, os quatro rapazes, depois de dez anos de treinamento, estavam prontos para começar. [00:02:21]
a traduzir o Antigo Testamento para a língua Limão Pelo, que é uma das línguas faladas pelo povo concomba. E começaram o trabalho em janeiro de 2016, e meus irmãos, para a glória de Deus, já traduziram 11 livros do Antigo Testamento. 11 livros. No mês de julho eu devo voltar a Gana para ajudá -los na parte ali, algumas questões do programa de tradução que precisa de adaptação e de ajuste, mas eles já traduziram 11 livros do Antigo Testamento e estão animados. Estão animados. Nesses 10 anos eles se casaram, eles tiveram filhos, e durante essa década foram sustentados pela própria igreja concomba. Isso porque não há nada mais precioso do que a Palavra de Deus. [00:04:41]
Nós temos a Palavra de Deus em nossas mãos, e às vezes nós nos acostumamos tanto em tê -la em nossas mãos, em nossa língua, que nós não a valorizamos como deveríamos. [00:05:28]
Mas há 1 .800 línguas no mundo que não tem um versículo bíblico traduzido em seus idiomas, um versículo bíblico. [00:05:58]
Eu passei pela região do Alto Solimões, no Amazonas, há algum tempo atrás, encontrei uma pequena igreja indígena, entre os Ticuna, e ali um grupinho de crentes, animados, eu cheguei para pedir uma orientação, e eles falaram, você é crente, nós teremos um culto, venha nos falar sobre a Palavra de Deus, porque nós nos convertemos ao Senhor Jesus, estamos no congresso aí indígena, nos convertemos a Cristo, mas apenas uma pessoa no congresso tinha uma Bíblia. Então ela tirou as páginas da Bíblia, e foi distribuindo para todo mundo que está no congresso, quase 500 pessoas, eu demorei demais a chegar, eu fiquei apenas com 3 páginas da Bíblia. Aquele grupinho de crentes, aquela igreja, tinha apenas 3 páginas da Bíblia, que carregavam com todo zelo. É a Palavra de Deus. [00:06:08]
Senhor, é tesouro do céu para as nossas vidas, nós temos a palavra, nós temos os pregadores, nós temos a comunhão dos santos, nós temos a missão, nós temos o Espírito Santo que habita em nós, nós temos a salvação em Cristo, nós temos uma caminhada dirigida por Deus, louvado seja o nome do Senhor Jesus. [00:07:01]
Mateus 28, se você puder ficar de pé comigo nesse momento leremos juntos a palavra de Deus, eu gostaria de refletir com vocês nesse momento de escola dominical a respeito dos fundamentos da missão, quais são os fundamentos da missão na perspectiva bíblica do que lemos em Mateus capítulo 28 diz assim a palavra de Deus a partir do verso 16, seguiram os onze discípulos para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes designara e quando viram, o adoraram, mas alguns, ok irmãos, duvidaram, Jesus aproximando -se falou -lhes dizendo toda autoridade me foi dada no céu e na terra, e de portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando -os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando -os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado, e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. você pode observar, eu irei reler o versículo 18, 19 e 20, e você vai observar que nessa fala de Jesus, ele repete a palavra toda ou todo, quatro vezes, demarcando quais são os fundamentos da missão, quatro fundamentos bem demarcados da missão, versículo 18, observe novamente comigo, Jesus aproximando -se falou -lhes dizendo, ok irmãos? irmãos, toda autoridade me foi dada no céu e na terra, e de portanto, e fazei discípulos de... [00:07:45]
todas as nações, batizando -os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando -os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado, e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos, toda a autoridade, todas as nações, todas as coisas, todos os dias. Vocês podem se assentar com as Bíblias bem abertas comigo nesse texto, nós nos encontramos aqui, em um momento único e especial na vida dos discípulos, eles estavam entre a ressurreição de Cristo e o Pentecoste, neste momento, aliás a morte de Cristo e a sua ressurreição, e nesse momento eles recebem portanto, uma mensagem, um convite por parte das mulheres, dizendo Jesus ressuscitou e os aguarda em um monte, designado para este encontro, e esses discípulos se encontravam entre a convicção da morte de Jesus e a expectativa da sua ressurreição, Jesus antes de morrer, ele disse que iria ressuscitar, eles estavam ali perante Jesus quando ele morreu, se alguém perguntasse a esses discípulos, Jesus morreu? Eles responderiam, sem sombra de dúvida, nós estávamos lá, nós ouvimos as últimas palavras, nós vimos Jesus morrer, nós percebemos o seu último suspiro, Jesus morreu, e havia portanto no coração dos discípulos, a expectativa, a esperança de que Jesus ressuscitaria, nesse contexto, eles recebem a mensagem por parte de Jesus, enviada pelas mulheres, dizendo o Mestre ressuscitou e quer encontrá -los, nesse monte específico na Galiléia, por isso no versículo 16 nós lemos, seguiram os onze discípulos para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes designara, é impressionante notarmos que no versículo 17, há aqui uma breve descrição desse encontro, diz assim, e quando viram os discípulos, viram a Jesus, [00:09:24]
e quando viram, o adoraram, mas alguns, alguns duvidaram, meus irmãos e minhas irmãs, isso me impressiona, porque não se trata aqui de quaisquer homens, trata -se aqui daqueles homens que andaram com Jesus durante três anos, e viram Jesus fazendo todas as coisas, eles viram Jesus pregando a palavra de Deus, eles viram Jesus curando os enfermos, eles viram Jesus expulsando os demônios, eles viram Jesus ressuscitando mortos, e agora eles veem Jesus e adoram, mas também duvidam, isso parece que é um contrassenso deste momento no coração dos discípulos, mas Jesus perante esse contexto, lhes dá não uma repreensão, mas lhes dá a grande comissão, dizendo que receberiam portanto poder, autoridade, que seriam testemunhas, que essa mensagem na autoridade de Cristo seria pregada a todas as nações, e que eles deveriam fazer discípulos em todas as nações, isso nos mostra que Deus via de regra, Ele não escolhe apenas os fortes e os prontos, muitas vezes Deus escolhe aqueles que são fracos, e que ainda não estão prontos, mas vai fortalecendo cada um deles na caminhada, isso acontece comigo, acontece com você, e a esse grupo de pessoas enfraquecidas, e duvidosas, esses onze homens, que Jesus portanto profere as palavras que nós lemos, toda autoridade, todas as nações, todas as coisas, e todos os dias, eu creio que fica claro nesse texto, que o primeiro fundamento da missão, não é a igreja, não é o missionário, não é o apóstolo, o primeiro fundamento da missão, é a autoridade, e essa autoridade, é a autoridade do Senhor Jesus, nós lemos no versículo 18, Jesus dizendo, toda autoridade, me foi dada, no céu e na terra, e com base nessa autoridade, a igreja é enviada, a cumprir a sua, a sua missão, somente na autoridade de Cristo, é possível, nós cremos, somente na autoridade de Cristo, é possível, [00:11:47]
sermos crentes, somente na autoridade de Cristo, é possível cumprirmos também a nossa missão, é interessante nós notarmos que sem a autoridade de Cristo, a igreja deveria se calar, porque como, e aliás com que autoridade, nós podemos nos aproximar por exemplo de um agnóstico, e dizer que a sua compreensão da vida do universo, a sua compreensão está equivocada, porque existe uma verdade que é a palavra de Deus, com que autoridade podemos nos aproximar de um budista, e dizer que a sua crença milenar está equivocada, porque existe uma salvação, e a salvação é no nome do Senhor Jesus, com que autoridade, nós podemos nos aproximar de um mundo como o nosso, em que há centenas ou milhares de crenças, e de religiões, e de compreensões espirituais, e no meio de todas elas, nós falamos que existe apenas uma verdade, que nos reúne ao Pai, que é o sacrifício do Senhor Jesus, com que autoridade, não é com a autoridade do pastor, nem do teólogo, nem da igreja, nem do missionário, é na autoridade de Cristo, e é por isso que Jesus, Ele está aqui desenhando a missão, e entregando a missão a sua igreja, a primeira, o primeiro fundamento da missão, falado pelo Senhor Jesus, é justamente a autoridade, toda autoridade, toda autoridade me foi dada, disse Jesus, no céu e na terra, portanto, fazei discípulos, eu tenho percebido, meus irmãos e minhas irmãs, que a medida que nós compreendemos, que nós dependemos de Deus, e que precisamos caminhar na autoridade de Deus, nós somos fortalecidos por Deus, Deus nos fortalece a medida que fazemos a sua vontade, Deus nos fortalece a medida que fazemos a sua vontade, eu falei hoje pela manhã, que se nós conciliássemos as cartas paulinas, iríamos perceber que as sete práticas cristãs, que as sete práticas cristãs, [00:14:08]
que devem fazer parte da vida de todo crente, na teologia paulina de espiritualidade, a primeira é a palavra, é a leitura da palavra de Deus, a segunda é a adoração, seja privada, ou seja coletiva, seja mais particular, seja pública, a terceira é a comunhão, é caminhar com aqueles que amam e seguem o Senhor Jesus, a quarta é a oração, não apenas orar antes das refeições, mas ter uma vida de diálogo com o Pai, no nome do Filho, que é Jesus, a quinta é a santidade, é buscar intensamente, e intencionalmente, ter uma vida santa que glorifica a Deus, a sexta são as boas obras, é abraçar quem está em sofrimento, comunicando assim o amor de Deus, e a sétima é a evangelização, é abrir a boca e falar quem é Jesus e o que Ele fez por nós, portanto essas práticas da espiritualidade, que estão ali repetidas em todas as cartas paulinas, elas devem fazer parte da nossa caminhada diária, palavra, adoração, comunhão, oração, santidade, de boas obras e evangelização, e uma coisa importante, quando pensamos nessa autoridade do Senhor Jesus, em relação as práticas espirituais, as práticas cristãs, Ele tem toda a autoridade, a igreja foi revestida com toda a autoridade necessária, no Pentecoste com a descida do Espírito Santo, mas você e eu como igreja do Senhor Jesus, só temos autoridade espiritual, para fazermos uma coisa em nossas vidas, a vontade de Deus, eu me lembro que vários anos atrás, fui convidado a participar de um congresso no sul da França, uma região com poucos crentes, e as igrejas bem pequenas, e ali então, passei um final de semana com os irmãos, uma sexta, um sábado e um domingo, e seria uma reunião de algumas, um encontro de algumas igrejas evangélicas, daquela região, e ali como eu não falo francês, precisava de um intérprete, um tradutor, [00:18:48]
e quando você vai para um país onde você não fala a língua do país, você ora para Deus lhe dar um bom tradutor, e assim eu orava, e Deus realmente me deu um excelente tradutor, era um rapaz, um seminarista, estudante de teologia, era fluente em inglês e era fluente em francês, e era muito dedicado no estudo da palavra de Deus, e gostava de pregação, era o tradutor assim ideal, a cada tarde eu repassava com aquele tradutor, com aquele rapaz, o sermão, o texto bíblico, as anotações, ele fazia anotações, fazia algumas perguntas, preparava ali aquela tradução, a noite eu pregava, ele traduzia, tudo corria bem, assim aconteceu na sexta, no sábado, mas chegamos no domingo que seria o dia principal, pois todas as igrejas estariam reunidas naquela noite, e ali antes de começarmos o culto da noite, o organizador daquele congresso disse, Ronaldo tivemos aqui um problema, o tradutor, aquele rapaz, ele enviou aqui uma mensagem, teve um imprevisto, ele não poderá comparecer, mas não se preocupe, nós estamos tentando encontrar uma outra pessoa, ele estava assim, preocupado, olhando o seu telefone, ali disse, olha recebi uma mensagem, uma pessoa se involuntariou, e ele leu então e disse, ah ela já teve, ali experiência em tradução, que coisa boa, mas já foi 30 anos atrás, há 30 anos que ela não trabalha nessa área, ela está chegando aqui no nosso local de culto, e aquela senhora, então começou a se aproximar, ela seria então a voluntária para a tradução, era uma senhora bem idosa, andando vagarosamente com a sua bengalinha, e quando eu me aproximei dela, eu a cumprimentei, ela respondeu, mas eu não ouvi a sua voz, ela falava de maneira bem barra, baixa, sussurrando lentamente, ela sentou -se ali no primeiro banco à esquerda, eu me sentei ao seu lado, e disse, olha eu tenho aqui, as minhas anotações, a senhora quer saber qual é o tema do sermão? E ela olhou para mim, sorriu, e disse, meu filho, não se preocupe, vai dar certo. [00:20:48]
eu comecei a orar ainda mais, meus irmãos na hora do sermão eu estava realmente preocupado, eu pensei não vai funcionar, eu converso com ela quase não ouço a sua voz e ele na hora da pregação subir até o púlpito, ajudei a colocar a bengala encostada no púlpito, ajeitei o seu microfone, eu comecei a falar, aquela mulher se agigantou naquele púlpito, jamais vi uma pessoa traduzindo tão bem em minha vida como aquela senhora naquela noite, eu falava, ela traduzia e no final do sermão quando a gente fala de maneira mais rápida eu terminava uma frase e ela terminava a frase comigo em francês, um negócio assim impressionante, quando nós terminamos então o culto eu fui cumprimentar aquela senhora e disse muito obrigado, Deus abençoe, que ótimo trabalho e ela sorriu uma vez mais e disse Deus sempre me fortalece quando faço a sua vontade, aquele negócio entrou no meu coração, a autoridade de Deus que é derramada sobre o povo de Deus, a habilidade, a oportunidade, a inteligência, uma porta aberta, é o que Deus dá para a sua igreja quando a igreja faz a sua vontade, o que você e eu precisamos saber no final do dia, não é se nós somos capazes é se estamos fazendo a vontade de Deus, o que nós precisamos saber, não é se nós damos conta, é se nós estamos na vontade de Deus não é se nós temos todo o preparo necessário, mas se nós estamos na vontade de Deus, pois Deus a medida que a sua igreja caminha na sua vontade, Deus a capacita, Deus a encoraja, Deus a fortalece eu fiquei achando engraçado porque depois que a senhora foi embora, ela disse já passou da minha hora de dormir e saiu assim eu fiquei ali conversando com algumas pessoas e o organizador do congresso disse Ronaldo, ela disse quem ela é, eu falei não, ela não falou nada a respeito da sua própria vida e ele disse, ela era a tradutora do Billy Graham quando ele vinha pregar na França, na década de 70 Deus sempre nos fortalece mas pastor Ronaldo, eu sou tímido para pregar o evangelho, Deus te fortalece mas eu não tenho as palavras certas para colocar do jeito certo mas eu não tenho a senhora, eu tenho a senhora, eu tenho a senhora, eu tenho a senhora [00:21:09]
como aqueles meus amigos, Deus o fortalece, mas os universitários da minha classe, eles tem perguntas e questionamentos complexos sobre a veracidade da palavra de Deus, Deus te prepara e te fortalece, mas para pregar a palavra de Deus e testemunhar do amor de Cristo na minha casa, é tão difícil para os meus irmãos, para os meus tios, eles riem de mim, Deus vai te fortalecer, Deus os fortalece na caminhada, se nós observarmos aqui esses discípulos do Senhor Jesus, eles estavam relativamente despreparados, porque chegaram até mesmo a duvidar, mas é na caminhada que eles vão sendo fortalecidos pelo Senhor, e à medida que eles caminham, Deus usa cada um deles mais e mais, mais e mais, no livro de Atos, nós vemos esse caminhar dos discípulos e da igreja do Senhor Jesus, e como Deus vai fortalecendo e usando, fortalecendo e usando para a sua glória, autoridade, primeiro fundamento da missão proposto pelo Senhor Jesus em Mateus capítulo 28, é a autoridade, não é a autoridade dos discípulos, é a autoridade de Jesus, com a qual os discípulos caminham, fazendo a vontade de Deus, e para mim e para você é a mesma coisa. [00:23:30]
O segundo fundamento da missão, nós podemos encontrá -lo no verso 19, me acompanhem no verso 19, eu creio que o segundo fundamento é transformação, pois no verso 19 lemos assim, e de portanto, porque Jesus tem toda a autoridade, e de portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando -os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, notem meus irmãos e minhas irmãs, Jesus está enviando os seus discípulos, são discípulos de Jesus, para fazerem outros discípulos, discípulos também de Jesus, eu quero deixar isso bem claro, porque, algumas igrejas parece que compreendem isso de maneira equivocada, são líderes fazendo discípulos deles, não de Jesus, a ordem aqui não é esta, é que eles discípulos de Jesus, possam fazer outros discípulos de Jesus, não deles. Deus! [00:24:54]
seguidores de Jesus, não deles, adoradores de Jesus, não deles, nós precisamos caminhar com as pessoas no discipulado, que é você comunicar o Evangelho e trazer a pessoa no ambiente do Evangelho, essa é a ideia do discipulado, é ambientar aquela pessoa no Evangelho, na Palavra de Deus, nós precisamos do discipulado centralizar, não a igreja, não o discipulador, não a metodologia, mas o Senhor Jesus, o relacionamento com o Senhor Jesus, e é preocupante quando nós entendemos diferente, eu estava em uma igreja aqui em São Paulo, alguns anos atrás, no final do culto, um jovem me procurou e disse, Ronaldo eu queria conversar com você, tem umas dúvidas, aqui depois do culto, você não vai viajar agora, pelo que eu sei, eu disse, podemos, podemos conversar, e eu completei, olha, eu nem jantei, se você quiser, eu vi que tem uma pizzaria aqui do lado da igreja, nós podemos comer uma pizza e conversar, e aquele rapaz disse, eu vou perguntar ao pastor que me acompanha, porque eu estou sendo discipulado por ele, para ver se ele me libera para comer uma pizza com você hoje à noite, [00:25:52]
o centro não é o pastor ou a igreja, o missionário, o método, a técnica, o centro é Cristo, se pular meus irmãos, é chamar a pessoa para conhecer a Cristo, para amar a Cristo, para proclamar o nome do Senhor Jesus Cristo, para não negar Cristo em sua vida, é Paul Hebert, possivelmente o maior antropólogo, missionário da nossa geração, que diz que, a transformação, pois esse é o segundo fundamento da missão, fazer discípulos de todas as nações, ou seja, pessoas sendo transformadas, o discipulado é um processo de transformação, Paul Hebert, ele diz que, as pessoas são transformadas, são convertidas, em três dimensões diferentes, [00:27:06]
ele diz o evangelho de Deus, muda a vida da pessoa, nessas três dimensões, as suas crenças, o seu comportamento e a sua cosmovisão, mas ele chama Paul Hibbert, ele faleceu há poucos anos atrás, mas ele chamava a nossa atenção, para a necessidade de um bom discipulado bíblico, ele morando na Índia, ele falava sobre um discipulado rápido demais, pessoas que eram atraídas ao evangelho, mas não conheciam a palavra, não conheciam a Jesus, não eram devidamente discipuladas, e ele nos alerta, dizendo para o risco de uma igreja, que é transformada em suas convicções, mas não em seu comportamento, se tornando assim uma igreja nominal, ou uma igreja transformada em seu comportamento, mas não em sua convicção, se tornando assim uma igreja legalista, ou uma igreja transformada em suas convicções, em seu comportamento, mas não em sua cosmovisão, se tornando uma igreja infrutífera, e ele lista portanto esses três perigos, para uma igreja que não tem um bom discipulado, se torna uma igreja nominal, uma igreja legalista, ou uma igreja infrutífera, meus irmãos, nós precisamos, centralizar o evangelho, na nossa vida, e na vida daqueles que ouvem o evangelho, por meio de nós. [00:28:01]
Hoje pela manhã eu citei, que na relação do evangelho com a cultura, nós podemos compreender, que o evangelho, ele é supracultural, pois é o evangelho que define a cultura, e não o contrário. [00:29:44]
Esse evangelho também é transcultural, pois deve ser levado de uma cultura, para outra cultura, por meio da obra missionária. E por fim, esse evangelho é contracultural, pois alcança a pessoa onde ela está, mas provoca transformação. Essa pessoa jamais será a mesma. E por fim, esse evangelho também é o Senhor Jesus. [00:30:19]
o primeiro fundamento da missão é a autoridade, o segundo fundamento da missão é transformação, pessoas sendo transformadas, agora olhem bem para mim e reflitam comigo, muitas vezes nós falamos sobre o Evangelho e o cerne do Evangelho na teologia paulina é quem é Jesus e o que Ele faz por nós, nós falamos sobre o Evangelho e pensamos que o Evangelho é para aquele que ainda não é convertido, precisamos pregar o Evangelho para quem não conhece Jesus, o Evangelho não é apenas a mensagem de Deus para o mundo, o Evangelho é a mensagem de Deus para a sua igreja, é conhecer a Jesus, é amar a Jesus, é caminhar com Jesus, é pregar o nome do Senhor Jesus, nós precisamos ser cristãos que centralizam o Evangelho em suas vidas, em sua fé e em sua missão, para que o nome do nosso Deus seja de fato glorificado. [00:30:39]
Primeiro fundamento da missão, a autoridade, segundo fundamento da missão, transformação, encontramos no versículo 20, o terceiro fundamento da missão, que é a doutrina, no versículo 20 nós lemos assim, ensinando -os, agora Jesus não está dizendo apenas fazer discípulos, ele está dizendo como fazer discípulos, ensinando -os a guardar, ok meus irmãos? [00:31:42]
Todas as coisas que vos tem ordenado, há uma forma bíblica de se fazer discípulos, ensinando -os a guardar o que Jesus nos ordenou, esses mandamentos a que Cristo se refere, são o cerne do Evangelho, é crer no Evangelho, é viver o Evangelho, é proclamar o Evangelho, nós precisamos ensinar a doutrina, nós precisamos que, nós possamos aprender e que outros possam aprender, a verdade bíblica como é exposta na palavra de Deus, sim, precisamos partilhar o nosso testemunho pessoal, há lugar, para nós podermos, na caminhada de maneira informal, partilharmos o que Deus tem feito, aqui e ali, louvado seja Deus, [00:31:59]
Missionário que as vezes passa um aperto, dificuldade, barreiras, o que segura um missionário no campo? Eu comecei a responder dizendo, vou lhe falar o que não segura um missionário no campo, o que não segura um missionário no campo em primeiro lugar, é o sustento missionário, não é pelo sustento que o missionário permanece no campo, porque depois que ele é encarcerado, que ele é perseguido, que está lá com a sua vida, sob risco, com sustento ou sem sustento, ele deixa o campo, se a sua motivação for financeira, o que sustenta o missionário no campo, que segura o missionário no campo, também, não é o envio da igreja, o envio da igreja é uma bênção, e o missionário se sente ligado a igreja, enviado pela igreja, unido a igreja, cumprindo a missão, mas meus irmãos, quantas vezes, enviados pelas melhores igrejas, que apoiam, abraço e pastoreio da melhor forma, o missionário, ele se vê, de maneira muito particular, ele se vê sem condições de permanecer naquele campo, o que segura o missionário no campo, é apenas uma coisa, é a convicção, de que foi Deus quem o chamou, é o que segura o pastor no pastoreio, a igreja pode ser, bela, acolhedora, uma igreja bíblica, o que segura o pastor no pastoreio, como missionário no campo, como líder, no trabalho que faz na igreja local, é a convicção, o que nos segura na caminhada, meu irmão e minha irmã, é a convicção daquilo que nós entendemos e cremos na Palavra de Deus, é doutrina, John Stott que dizia que doutrina, é a profunda compreensão dos temas bíblicos, como são explicados na Palavra de Deus, e como são aplicados na nossa vida diária, eu gosto muito dessa definição, é a profunda compreensão dos temas bíblicos, como são explicados na Palavra de Deus, e como são aplicados na nossa vida diária, doutrina. [00:33:17]
entre os concombas na África, nós passamos um momento em que havia certas divergências doutrinárias, especialmente de algumas novas igrejas do lado do Togo que é um país vizinho, pessoas que ouviram o Evangelho voltaram para suas aldeias mais distantes, nós não tínhamos ainda a Bíblia traduzida, nem o Novo Testamento traduzido naquela língua, algumas controvérsias surgiram e nós passamos a desenvolver a prática de a cada mês reunir toda a liderança disponível das igrejas plantadas para durante um final de semana, nós estudarmos a Palavra de Deus, os temas bíblicos e como são aplicados na nossa vida diária, ou seja, doutrina, era um encontro mensal da liderança das igrejas concombas para o estudo da doutrina bíblica, meus irmãos olhando para trás hoje, eu percebo que talvez aqueles encontros realmente foram as ações mais estratégicas para a consolidação da igreja concomba em Gana, juntamente com a tradução da Palavra de Deus, até mesmo eu me lembro que foi em um desses encontros que eu fui motivado a iniciar a tradução do Novo Testamento, porque o nosso foco de trabalho, nosso projeto de trabalho prioritariamente era a evangelização e o plantio de igrejas e assim que nós fazíamos e eu traduzia portanto o necessário na língua local para que eu pudesse ensinar a Palavra de Deus, mas não a tradução formal clássica para publicar a Bíblia na língua, na língua daquele povo, mas eu me lembro que durante um desses encontros doutrinários estávamos ali e cada um deles memorizava 12 a 13 versículos da Palavra de Deus, eles não tinham a Bíblia em suas mãos, então nós explicávamos a Palavra de Deus no final de semana cada líder de cada igreja que vinha, algumas igrejas bem distantes e ali naquele final de semana eles entendiam aqueles versos bíblicos, discutiam como aplicá -los na vida diária e memorizavam para que pudessem ensiná -los e aí [00:35:30]
quando voltassem para suas igrejas locais, e assim fizemos durante mais de dois anos, depois de uns dois anos, em um daqueles finais de semana estávamos ali, éramos mais de talvez 40 pessoas, naquele final de semana, uma senhora, uma senhora muito piedosa, que era a primeira pessoa que foi transformada pelo Evangelho, em uma aldeia bem distante, chamada Candiocorá, ela sempre participava conosco, e dessa vez foi a única pessoa que veio da igreja de Candiocorá, para participar da reunião, e eu disse, a senhora tem uma missão muito importante que é memorizar esses 13 versículos, nós ensinamos naquela feita 13 versículos, e replicar para que outros possam também aprendê -los, e ali todos fizeram isso, no final de semana, aprendemos os 13 versículos, conversamos a respeito deles, na nossa vida diária memorizamos, e cada um voltou para a sua casa, era uma senhora mais idosa, e ela levava 4 dias de caminhada, da sua aldeia para a nossa aldeia, ela andava o primeiro dia, dormia a noite em uma aldeia, o segundo dormia a noite em outra aldeia, o terceiro dia chegava, pois bem, ela voltou para a sua casa, depois nos disse que, ela caminhou o primeiro dia, voltando para a sua casa, dormiu a noite em uma aldeia, caminhou o segundo dia, dormiu a noite em outra aldeia, mas no terceiro dia, bem cedinho quando ela acordou, ela foi agora lembrar dos versículos, e ela percebeu que ela havia esquecido um dos 13 versículos, meus irmãos e irmãs ela não pensou duas vezes, ela voltou aqueles dois dias de caminhada, eu me lembro que eu e Rosana, minha esposa estávamos embaixo de uma árvore, e vimos aquela senhora se aproximando, e nós pensamos, o que aconteceu? [00:37:41]
ela voltou, e ela disse, a palavra de Deus é preciosa demais para se perder ao longo do caminho rememorizou aquele último versículo, descansou conosco ali, naquele dia, no dia seguinte, voltou para a sua aldeia quatro dias de caminhada, por causa de um versículo da palavra de Deus, meus irmãos, isso é tesouro, doutrina nós precisamos não é apenas olhar, memorizar, citar, comentar, nós precisamos compreender os temas bíblicos como são explicados na palavra de Deus vamos lá, vamos lá, vamos lá. Obrigado. [00:39:25]
e como são aplicados na nossa vida diária, foi por causa desse fato em particular, que a Rossana puxou ali a minha orelha dizendo, já está demorando demais, precisamos traduzir a palavra de Deus, começamos ali o projeto de tradução do novo testamento, doutrina, o primeiro fundamento da missão é a autoridade, que é de Cristo, o segundo fundamento da missão é a transformação, produzida pelo Evangelho, o terceiro fundamento da missão é a doutrina, a doutrina bíblica, e o quarto fundamento da missão, olhe comigo portanto o versículo 20, a segunda parte, o quarto fundamento da missão, e antes de falar qual é o quarto, eu queria que você olhasse para mim e pudesse pensar comigo, sem esse quarto fundamento, nada mais funcionaria, a autoridade é de Cristo, a transformação é do Evangelho, a doutrina é bíblica, mas nós como igreja do Senhor Jesus, não cumpriríamos a nossa missão se não fosse o quarto fundamento, e o quarto fundamento é a segurança, que nós temos em Cristo, no versículo 20, o Senhor Jesus termina essa grande comissão dizendo, e eis que estou convosco, quando meus irmãos? [00:40:01]
Todos os dias, essa expressão, ela é fantástica, porque muda tudo, Jesus, Ele está falando com os discípulos mais ou menos assim, é o seguinte, vocês são 11, mas é para vocês evangelizarem o mundo todo, e não é só evangelizar o mundo todo, é para vocês fazerem discípulos de todas as nações, e não é somente fazer assim rapidamente, é ensinando -os a guardarem todas as coisas que vos tenham ordenado, é uma missão impossível, é uma tarefa que ninguém poderia cumprir, é algo impossível para a igreja do Senhor Jesus, em qualquer momento, não fosse o quarto fundamento, e eis que estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos, louvado seja o nome do Senhor Jesus, a presença de Jesus, é a única coisa que Ele promete aqui nessa grande comissão, [00:41:22]
e a única coisa que nós precisamos é a sua presença, nós estamos seguros porque Cristo está conosco, e Ele está conosco todos os dias, pode falar comigo? Todos os dias, Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos, eu quero repetir porque isso meus irmãos, se você crer como eu creio, isso é transformador, não há nenhum momento na sua vida, nem debaixo do ataque da carne do mundo ou do diabo, como Paulo fala em Efésios capítulo 2, que nós estaremos sozinhos, nós nunca estaremos sozinhos, o Rei do Universo, o dono da nossa vida, o autor da nossa salvação, o nome acima de todo nome, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, Ele está conosco todos os dias, é só disso que nós precisamos, cada um de nós lembra de um verso bíblico, de alguma palavra bíblica, não é em momentos assim mais difíceis na vida, na minha caminhada missionária, eu tenho alguns versos bíblicos, mas eu tenho essa pequena frase, que eu gosto de pensar, de lembrar, quando a coisa está apertando, eu penso o seguinte, todos os dias, todos os dias, todos os dias, louvado seja o nome do Senhor Jesus. [00:42:23]