Embracing Self-Control: A Spiritual Journey for 2025

Devotional

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minha perspectiva aqui é conversar com vocês nessa perspectiva cristã, né, tendo como pressuposto que vocês, né, que participam dessa live, tem também convicções cristãs. E dentro da perspectiva cristã, dentro da perspectiva bíblica, da perspectiva teológica, da perspectiva da espiritualidade, uma coisa essencial é o tema do domínio próprio. Domínio próprio é um assunto bíblico, um tema que está lá desenvolvido na carta do apóstolo Paulo aos Gálatas, capítulo cinco, e acho que é muito importante tratar desse tema quando nós introduzimos a temática dos novos hábitos, das metas, dos objetivos pro novo ano. [00:07:39]

Então, vamos a nossa conversa, não é, sobre domínio próprio e na perspectiva cristã, isso pra gente é um alento, né, pelo menos pra mim, é, tem muito de alento, muito de conforto, não é, porque nós não estamos sozinhos no que diz respeito ao domínio próprio. Quando a gente fala em domínio próprio, é um tema introduzido no Novo Testamento, pelo apóstolo Paulo, é, e ele é tratado como fruto do espírito, não é, como a ação do Espírito Santo na nossa vida, que faz surgir, que faz emergir, que faz aumentar o domínio próprio, o autocontrole, né, é um exercício seu, é um exercício meu, um exercício nosso, controlar aspectos da nossa vida. [00:16:59]

Quando nós damos espaço para Deus por meio das práticas espirituais, e eu desenvolvo isso no curso sobre espiritualidade, quais são as práticas? A oração, o jejum, a própria meditação, a leitura das escrituras. Quando nós damos espaço para essas práticas na nossa vida, nós aumentamos o domínio próprio, nós conseguimos desenvolver com a ajuda do Espírito Santo um controle maior da nossa vida, um planejamento, e não só um planejamento, mas um conjunto de ações que colaboram com esse planejamento que nós fazemos para a nossa vida. [00:17:00]

perspectiva cristã não é uma atitude orgulhosa, não é uma atitude vaidosa, não é uma atitude que fica humilhando as outras pessoas, né, e se exaltando e fazendo o ego crescer, né, porque normalmente quando a pessoa faz isso, ela toma, né, o seu tombo, né, vai ao chão, né, porque a soberba precede a ruína, né, conforme nós sabemos. É, o domínio próprio também não é, nessa perspectiva teológica, só a força de vontade. [00:19:24]

Eu vou fazer, eu vou fazer, né, muitas vezes a força de vontade, ela vai na direção de coisas ruins, né, tem pessoas que tem uma força de vontade, uma perseverança no mal, né, e na autodestruição. Então, isso não tem a ver com o domínio próprio. Também o domínio próprio não pode ser... ser desenvolvido numa perspectiva de salvação pelas obras, né? Tem gente que exerce o domínio próprio nessa perspectiva de salvação pelas obras, como querendo conquistar um mérito diante de Deus, não é? [00:19:44]

Se você quiser, note só essa definição que eu acho fantástica, não fui eu que escrevi, vou dar o crédito aqui a quem fez essa definição de domínio próprio, que é a seguinte, domínio próprio é a capacidade de colocar o importante acima do urgente, em vez de ser sempre impulsivo e descontrolado. Domínio próprio é a capacidade de colocar o importante acima do urgente. [00:21:00]

Nesse começo de 2025, nesse tempo, acima das nossas metas, dos nossos hábitos, de como nós conduziremos a nossa vida em 2025, é muito importante que a gente consiga fazer essa distinção. É essencial que a gente consiga fazer essa distinção, senão nós vamos esbarrar, mais uma vez, nos mesmos problemas de anos anteriores da nossa vida, não separando aquilo que é urgente, né, daquilo que é importante, aquilo que é importante, daquilo que é urgente. [00:22:08]

Exaú é um exemplo de alguém que não conseguia distinguir aquilo que era importante na sua vida, daquilo que era urgente, e acabou passando urgente no lugar daquilo que era importante na sua vida. Como a gente sabe disso, né, vou relembrar pra você aqui a história de Exaú, né, ele chega do campo, depois de sair pra caçar, chega morrendo de fome, e naquela sua urgência, por saciar a sua fome, ele negocia, ele vende a sua primogenitura, não é, na manobra que Jacó faz, ele vende a sua primogenitura, que era o seu direito, não é, as responsabilidades diante do, do, da sua família, não é, da sucessão de Jacó, ele vende a sua primogenitura, troca a sua primogenitura por um prato de comida, não é, pra saciar a urgência da sua fome, obviamente ele não ia morrer de fome, não é, se ele esperasse mais um tempo, não é, e eu... [00:23:14]

tivesse outra forma de resolver a sua necessidade de um prato de comida, mas ele acaba trocando a sua primogenitura porque ele coloca a sua urgência acima daquilo que é importante, que era sobretudo levar adiante as suas responsabilidades como filho primogênito e principalmente o lugar que ele ocupava na aliança que Deus havia feito com Israel, o papel que ele desempenharia nessa aliança, mas ele deixa de lado a sua primogenitura, o seu direito, trocando por aquilo que era o prato de comida, que era o que ele precisava. Isso faz a gente lembrar de um texto de provérbios, melhor dizendo, 25, 28, que diz assim que a pessoa que não tem domínio próprio é como a cidade sem muros. [00:24:25]

Uma cidade, as cidades antigas tinham as muralhas, as muralhas, as muralhas, a sua proteção contra invasores, contra agressores. E uma pessoa sem domínio próprio é comparada a uma cidade sem muros, é alguém que é invadido, que se torna vulnerável por todos os lados, em todos os momentos, alguém que sucumbe diante das urgências que são apresentadas e não consegue desenvolver realmente projetos importantes. [00:25:18]

Domínio próprio é essa capacidade que o cristão desenvolve, que o cristão adquire, de distinguir aquilo que realmente é importante. Aquilo que abençoará a sua vida, no médio e no longo prazo. E não buscar recompensas imediatas, recompensas como Exaú fez, abrindo mão daquilo que era sua primogenitura. Também é importante separar o domínio próprio do legalismo, que é aquela atitude escravizante. Domínio próprio é, sobretudo, discernimento. Discernimento. Que se guia pela liberdade. Uma liberdade que há em Cristo. [00:28:53]

Isso está em 1 Coríntios, capítulo 6, versículo 12, quando o apóstolo Paulo escreve também nesse contexto de domínio próprio. Então, o domínio próprio é o discernimento entre aquilo que é importante e aquilo que é urgente. E aquelas urgências que são urgências que nos escravizam, enquanto as escolhas que nós fazemos por aquilo que é importante são escolhas que nos tornam... são mais livres para os nossos compromissos. [00:30:27]

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